Aos 38 anos, o basquetebolista Nuno Manarte continua ligado ao desporto que o notabilizou em Ovar. No desporto e na vida, recusa-se a ficar preso à crise do país, considerando que é preciso olhar em frente e conquistar novas oportunidades.
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Neste ano, tem dinheiro para férias?
Neste ano, não há dinheiro para as férias desejadas, numa praia paradisíaca onde não houvesse muita confusão. Por isso, vou ficar por Ovar.
O que não vai deixar de fazer?
Não vou deixar de estar com os meus filhos. Vou aproveitar para ir à praia com eles, porque este é o momento para os ver felizes e esta disponibilidade não se repete durante o resto do ano.
Convença-me a passar férias em Ovar.
Temos praias magníficas. A Câmara fez um esforço grande para colocar as praias acessíveis e estão em boas condições, com bandeira azul. Os vareiros são um povo muito hospitaleiro e há sempre eventos culturais inovadores.
Qual é o segredo mais bem guardado da cidade?
A vasta gastronomia ligada ao peixe é um dos segredos. O peixe sempre fresco é uma marca do concelho. Há também os segredos da confeção do pão de ló de Ovar, que são marca de uma gastronomia única.
A sua ligação ao basquetebol continua forte?
Continuo a fazer o que adoro. Depois de 20 anos como jogador profissional, continuo ligado à modalidade, agora como treinador-adjunto da Ovarense.
Como vê o futuro na modalidade em Ovar e no país?
A modalidade bateu no fundo. Mas acredito que, aos poucos, as coisas vão voltar à normalidade. Depois da queda, a tendência só pode ser para melhorar e esse só pode ser o caminho. Não faz sentido pensar na crise, temos que andar para a frente.
