A proliferação descontrolada das casas de compra de ouro está a funcionar como um meio fácil de os grupos criminosos escoarem bens roubados, sendo um incentivo aos crimes. O Gabinete Coordenador de Segurança quer controlar o negócio do ouro usado.
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A opinião do Gabinete, que coordena todas as forças policiais, surgiu na sequência de questões colocadas pelo JN a propósito do surto de crimes envolvendo ouro, designadamente os assaltos por esticão, em residências e a ourivesarias.
De acordo com a estrutura de coordenação policial coordenada por Antero Luís, secretário-geral do Sistema de Segurança Interna, o surto de roubos associados ao ouro "deve-se, em grande parte, à facilidade que existe actualmente no escoamento deste tipo de bens, com a abertura massiva de lojas de compra de artigos de ouro", estabelecendo uma relação directa entre as duas situações.
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