O jornal “Sol” contornou as providências cautelares e revela, hoje, sexta-feira, um alegado plano do Governo para controlar a comunicação social, que passaria pela aquisição de um grande grupo de comunicação nacional. Para isso, contaria com a PT.
Corpo do artigo
Com uma efígie de José Sócrates na primeira página, o “Sol” titula: “O Polvo”. A manchete é apoiada em sub-títulos que dão conta do alegado “plano para controlar o DN, o JN e a TSF”. Uma estratégia de recurso, percebe-se da leitura do texto principal, da autoria das jornalistas Ana Paula Azevedo e Felícia Cabrita, tendo por base alegados excertos das escutas relacionadas com o “Processo Face Oculta.
Diz aquele semanário, que, “pelas escutas interceptadas percebe-se que, em simultâneo com a tomada da Media Capital, a estratégia passava pela compra de um grande grupo de comunicação social, que se tornaria parceiro estratégico da PT: numa primeira fase seria a Cofina (dona do Correio da Manhã) ou a Impresa, de Pinto Balsemão. No fim surgiu a hipótese do grupo Controlinveste, de Joaquim Oliveira”.
O Tribunal Administrativo de Lisboa tentou notificar ontem, quinta-feira, três jornalistas do "Sol" de uma providência cautelar, que os proibia de publicar escutas com um administrador da PT, mas não conseguiu.