A Associação dos Profissionais da Guarda cancelou o protesto marcado para 27 de fevereiro para participar na manifestação que os profissionais das forças e serviços de segurança vão realizar a 6 de março, em Lisboa.
Corpo do artigo
A Comissão Coordenadora Permanente (CCP) dos Sindicatos e Associações dos Profissionais das Forças e Serviços de Segurança marcou uma manifestação nacional para 6 de março, contra os cortes nos vencimentos.
A Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR) tinha marcado em janeiro uma manifestação individual para 27 de fevereiro.
No entanto, a APG, estrutura que faz parte da CCP, refere que vai participar no protesto de 6 de março, canalizando todos os esforços de mobilização para essa manifestação, ficando sem efeito a ação de 27 de fevereiro.
"Considerando a atual conjuntura e gravidade das medidas tomadas pelo Governo e sobre as quais não houve qualquer sinal de recuo por parte do Governo, a CCP agendou uma manifestação nacional de protesto", refere a APG, sublinhando que "as reivindicações que unem os profissionais representados pelas estruturas que integram a coordenadora justificam uma resposta comum".
A maior associação profissional dos militares da GNR sublinha também que "não podem ficar impávidos e serenos enquanto o Governo desfere um dos mais duros ataques perpetrados contra os seus direitos e contra o exercício da segurança pública, de que há memória no Portugal democrático".
A manifestação nacional da estrutura que congrega os sindicatos mais representativos da GNR, PSP, ASAE, SEF, Guarda Prisional e Polícia Marítima vai realizar-se em Lisboa, mas os dirigentes sindicais ainda não decidiram o local do protesto.
Na origem da manifestação está "a redução dos vencimentos, aumento da percentagem para os subsistemas de saúde e continuidade dos congelamentos das progressões".