A queda intensa de granizo cobriu de branco algumas zonas da grande Lisboa. Em Carnaxide, as ruas ficaram cobertas de gelo, dificultando a circulação rodoviária e a saída das pessoas à rua. As zonas baixas da capital registaram pequenas inundações, condicionado o trânsito em alguns locais da cidade.
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A forte queda de granizo ao início da manhã desta sexta-feira, em várias zonas da cidade de Lisboa, levou ao aumento dos pedidos de ajuda aos Sapadores de Bombeiros da capital devido a inundações, disse à Lusa fonte da organização.
De acordo com uma fonte do Regimento dos Sapadores de Bombeiros de Lisboa, chegaram à instituição, entre as 8.30 e as 8.50 horas, onze pedidos de auxílio, sobretudo na zona de Benfica, devido a inundações.
A temperatura baixa e a forte queda de granizo deixaram as estradas na zona de Benfica cobertas por um manto branco de gelo.
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Na Parede, concelho de Cascais, a forte queda de granizo e levou a diversos pedidos de auxílio aos Bombeiros Voluntários.
De acordo com fonte dos bombeiros da Parede, a grande precipitação ocorreu cerca das 7.30 horas, e o quartel começou "a receber muitos pedidos de auxílio" sobretudo devido a inundações.
Em Carnaxide, Oeiras, a forte queda de granizo deixou várias ruas cobertas de branco, causando constrangimentos ao trânsito e dificuldades na movimentação das pessoas.
Os bombeiros de Carnaxide foram chamados para responder a pedidos de auxílio devido a inundações. Segundo fonte da corporação, cinco das 25 viaturas, apoiados pelos serviços municipais, saíram para a limpeza das vias que ficaram cobertas de gelo.
Também Albarraque, Queluz e Cacém, no concelho de Sintra, foram afetadas pela queda de granizo sem que se tenham verificado estragos até ao momento, de acordo com fonte da Proteção Municipal.
De acordo com fonte da PSP, a pior situação registou-se na confluência entre as Avenidas Gago Coutinho e Estados Unidos da América, onde a água atingiu 50 cm de altura, provocando dificuldade de circulação.
Também no Campo Grande/Alameda das Linhas de Torres houve inundações que fizeram com que o trânsito circulasse com dificuldade, segundo a mesma fonte, adiantando que a zona de Chelas também registou várias inundações.
A chuva provocou ainda alguns acidentes com motociclistas, nomeadamente no Túnel João XXI, na Avenida João XXI, junto ao Estádio de Alvalade e outro junto à Escola Superior de Educação em Benfica, no sentido Benfica-Aeroporto, o que está a provocar alguns condicionamentos no trânsito, de acordo com a mesma fonte.
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A Norte, não há notícias de grandes constrangimentos causados pelas fortes chuvas da noite. No Porto, a Polícia Municipal reabriu, por volta das 9 horas, as ruas da zona da Foz, que havia fechado na quinta-feira à noite devido à previsão de forte agitação marítima.
A Polícia Municipal do Porto admite voltar a fechar as ruas, à tarde, antes da preia-mar, prevista para as 15.30 horas, caso se mantenha a possibilidade de forte agitaçao marítima, evitando, assim, que se repita o que sucedeu a 6 de janeiro, quando uma onda galgou o passeio e feriu quatro pessoas, causando estragos em várias viaturas. Recorde as imagens da destruição na Foz.
O alerta amarelo da Proteção Civil para o continente está em vigor até às 20 horas de sábado devido à previsão de precipitação, queda de neve, agitação marítima e vento forte.
A Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) informa na sua página na Internet que, face à previsão de mau tempo pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), foi emitido um alerta amarelo, que prevê "ocorrência de fenómenos, que não sendo invulgares, podem representar um dano potencial para pessoas e bens".