<p>(Em actualização) - Tânia, menina de 10 anos que sobreviveu à tragédia de Marrocos, regressou hoje, quinta-feira, de avião a Portugal. Ao que apurou o JN, está entre os quatro primeiros feridos que aterraram na Portela cerca das 15.30 horas. Seguiram, todos, directamente para os hospitais.</p>
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Já estão em Portugal os primeiros feridos do acidente em Marrocos. Aterraram na Portela pouco depois das 15 horas e foram imediatamente transportados para hospitais em Lisboa. As ambulância foram recolher os doentes à pista, junto do avião.
Tânia, uma menina de 10 anos, foi transferida para o Hospital Santa Maria, em Lisboa. Os outros três feridos seguiram para o Hospital S. José, também na capital.
São quatro, e não cinco como havia sido inicialmente avançado pelas autoridades, os primeiros feridos do acidente com um autocarro em Marrocos a chegar a Portugal. Viajaram num avião da "Air Marocco" e aterram no Aeroporto da Portela, em Lisboa, cerca das 15.30 horas.
Entre os feridos estava uma menina de apenas 10 anos. Apesar de ter escapado ao acidente de Castillejos apenas com algumas escoriações, Tânia enfrentou um par de horas de sufoco presa entre os escombros do autocarro, em que morreram os avós e uma prima adolescente com quem viajava.
O transporte das nove vítimas mortais, em que se incluem os avós de Tânia, começou já a ser feito, por via terrestre, até Lisboa. Os corpos devem chegar à capital ao fim do dia e vão ser autopsiados no Instituto de Medicina Legal, informou o secretário de Estado das Comunidades, António Braga.
"É premente transportar as vítimas para Portugal, por respeito às famílias", disse o Governante, em conferência de Imprensa, ao fim da manhã, em Ceuta.
Na ocasião, António Braga confirmou "o incidente" ocorrido no transporte de cerca de 20 feridos ligeiros para Ceuta. Depois de terem sobrevivido ao despiste do autocarro, duas dezenas de turistas, com ferimentos ligeiros, foram levados de autocarro para o Hospital Universitário de Ceuta.
Como alguns não tinham documentos, deixados entre a amálgama de destroços do autocarro, sofreram hora e meia na fronteira entre Marrocos e a cidade autonómica espanhola de Ceuta.
"Um incidente", confirmou o secretário de Estado, que só foi resolvido com a intervenção do embaixador de Portugal em Marrocos, Rosa Lã.