Só um seguro pode valer a quem foi prejudicado pela falta de eletricidade ou queda de árvores provocadas pelo mau tempo. A lei desresponsabiliza a EDP e as autarquias nestes casos. Trinta mil continuam sem luz.
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Um milhão de pessoas às escuras, segundo as contas da EDP, e dezenas de milhares a arder com prejuízos ainda não quantificados. O vento e a chuva que no fim de semana "pisaram" Portugal vão deixar mais pobres milhares de famílias. Quem não tem um seguro dificilmente será ressarcido dos danos causados pela falta de eletricidade (alimentos estragados, eletrodomésticos avariados) ou pela queda de árvores ou outros objetos (carros e casas danificadas). A lei, de uma forma geral, iliba a EDP e os municípios do pagamento de indemnizações em casos fortuitos ou de força maior, onde se inclui o "vento de intensidade excecional". O mau tempo regressa esta terça-feira.
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