Os protestos dos consumidores portugueses na área do turismo subiram 24% no primeiro trimestre do ano. Os dados foram revelados pelo Portal da Queixa, que apontou problemas ligados, sobretudo, com sites de reservas de viagens (58,2% do total).
Corpo do artigo
Companhias aéreas (18,8%) e plataformas de reservas de alojamento (10,2%) também estiveram em destaque pela negativa.
Comparando com igual período do ano passado, foram registadas 1585 reclamações, contra 1270 em 2024.
“Muitos consumidores apontam a desinformação e a falta de apoio ao cliente como principais motivos, o que revela a desorganização e incapacidade de resolução de problemas, colocando em causa a confiança e a reputação do setor turístico”, apontou Pedro Lourenço, fundador e CEO do Portal da Queixa.
Entre as principais situações apontadas pelo Portal da Queixa estão ainda cobranças indevidas (53.6% dos casos), além de débitos não autorizados, erros de faturação ou a renovações automáticas indevidas.
“Continuamos a assistir à apatia dos reguladores, impotentes face às ofertas publicadas na internet, nomeadamente nas reservas em plataformas digitais, que devem ser combatidas”, acrescentou o responsável.
Questões relacionadas com problemas em ligações aéreas, nomeadamente ligadas a bagagens e atrasos e dificuldades no check-in, foram, também, das mais reportadas.