Isenção de cobrança na autoestrada deixou de fora o traçado entre Albergaria-a-Velha e Aveiro, para surpresa dos utilizadores. Partido Socialista, autor da proposta, garante que não se tratou de um lapso.
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Ao contrário do que os utilizadores da A25 previam, nem toda a extensão daquela autoestrada passou a estar isenta de portagens desde o primeiro dia do ano. A isenção aplica-se apenas na concessão Beiras Litoral e Alta – ou seja, entre Albergaria-a-Velha e Vilar Formoso. Os primeiros três pórticos, situados entre Angeja (Albergaria) e Aveiro, pertencem à Costa de Prata, também da Ascendi, que não é abrangida pela lei nº37/2024, de 7 de agosto, que eliminou as taxas de portagem em sete autoestradas ex-scut. Alguns autarcas falam em discriminação.
A surpresa chegou no primeiro dia do ano, quando os utilizadores da A25 perceberam que os dois pórticos nas imediações de Aveiro, assim como o de Angeja, continuavam a ser cobrados – por um total de 90 cêntimos, para veículos de classe 1. E no site da Ascendi vinha a confirmação: a isenção só se aplica daí para a frente, até Vilar Formoso. “Não nos tínhamos apercebido. Aquilo que diz a lei, aprovada na Assembleia da República (AR), é que a isenção é na A25, autoestrada das Beiras Litoral e Alta. Por isso, para nós era claro que se tratava da A25 toda”, explicou esta quinta-feira Luís Garra, porta-voz da Plataforma P’la Reposição das SCUTS na A23 e A25.