Cada vez mais os festivais de verão têm preocupações com a sustentabilidade e a edição deste ano do EDP Vilar de Mouros não foge à regra. Aliás, a organização do festival do concelho de Caminha foi mais longe e vai devolver à natureza tudo o que foi cortado para preparar o evento.
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A aposta na política de sustentabilidade do EDP Vilar de Mouros passa pela redução da utilização de plástico e instalação de tendas ecológicas, feitas de cartão. Contudo, é através da aposta na compostagem que o festival minhoto promete inovar.
Com a criação de uma central de compostagem, toda a vegetação cortada nos 20 hectares que são utilizados no festival (recinto, campismo e parques de estacionamento), vão ser devolvidos à natureza. Todos os trabalhos de corte de vegetação para o festival serão conduzidos para essa central, que irá transformar os resíduos verdes em composto para mais tarde adubar os terrenos da população agrícola local.
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As medidas ambientais passam ainda pela reciclagem da água dos chuveiros para as sanitas. "Normalmente há um gasto exagerado de água e tentamos que não se gaste tanto", disse Diogo Marques, da organização do festival, ao JN.
A mobilidade para o recinto, com aposta na sustentabilidade, é também reforçada com a disponibilização de bicicletas gratuitas entre Caminha e o festival, com dois pontos de recolha e entrega, que fazem igualmente a ligação entre as praias fluvial e marítima. "O objetivo é que as pessoas não toquem no carro até ao final do festival, e se não quiserem bicicleta nós temos os transportes", acrescenta o organizador, referindo-se ao transfer gratuito entre Caminha e o recinto do festival, na aldeia de Vilar de Mouros.
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