Filha de Robin Williams pede a fãs que parem de enviar vídeos do pai feitos com IA
A atriz e realizadora Zelda Williams, filha do ator e comediante Robin Williams, fez um pedido muito especial aos fãs por respeito à memória do pai, que morreu em agosto de 2014
Corpo do artigo
Mais de dez anos volvidos sobre a morte do ator e comediante Robin Williams, que morreu em 2014 e com 63 anos, a filha, Zelda, implora aos fãs do ator e comediante que parem de enviar vídeos do pai gerados através da Inteligência Artificial (IA). "É estúpido, uma perda de tempo e energia e, acreditem, não era o que ele gostaria", afirmou a também atriz e realizadora numa story que publicou no Instagram, a 6 de outubro.
Zelda Williams pede "decência": "Parem de o fazer por ele e por mim, até por toda a gente, ponto final", acrescentou a filha do ator. Na mesma nota, a atriz e realizadora criticou que a IA recrie momentos de quem já morreu. "Ver os legados de pessoas reais condensados em momentos-tipo "vagamente parecidos com elas é suficiente", e apenas para que outras pessoas os possam reproduzir como TikToks, manipulando-os, é enlouquecedor", lamenta, citada pelo site Today.
A filha de Robin Williams critica os vídeos, diz "não serem arte" e apelida-os de "cachorros-quentes nojentos e superprocessados". Zelda Williams considera que estes produtos criados pela IA agarram nas "vidas de seres humanos", na "história da arte e da música", e "enfia-os pela goela abaixo de outras pessoas" para que, com isso, obtenham "sinais positivos" nas redes sociais. "A IA está, simplesmente, a reciclar e regurgitar o passado" para ser "reconsumido", considerou.