<p>Pablo Aimar não ultrapassou a lesão que o inibia e não viajou com a a equipa para a Madeira onde hoje, (19.15 horas, TVI), defronta o Marítimo. Tal como o JN referira, a inclusão do atleta dependia de uma reavaliação definitiva na manhã de ontem e o teste foi negativo.</p>
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Ao contrário de David Luiz e Fabio Coentrão, que enfrentavam situações que não colocavam em causa a presença no jogo contra os insulares, o número 10 vivia um quadro clínico distinto – entorse no joelho – e gerador de incerteza sobre o período de recuperação. A possibilidade de entrar na convocatória dependia de uma derradeira observação clínica que não foi favorável ao desejo do futebolista.
Sem o “maestro”, Jorge Jesus deve entregar a pauta benfiquista a Carlos Martins. O camisola 17 das águias volta a assumir um papel que desempenhou no passado.
A deslocação do médio permite o regresso de Salvio. O argentino não está ainda na melhor forma e o handicap é reconhecido pelo próprio técnico. Todavia, a lesão de Rúben Amorim – jogador também ficou em Lisboa – não concede grande espaço de manobra ao responsável.
O número cinco ocupa habitualmente um das posições no flanco direito - defesa ou médio - mas a ausência deixa o treinador sem outra opção de raiz ao ex-Atlético de Madrid.
A estratégia alternativa pressupõe sempre a entrada de Gaitan. O número oito não foi solução no dérbi, mas possuiu capacidade para desempenhar qualquer das funções ofensivas na linha média. O papel do próprio Aimar será, provavelmente, aquele que melhor se adapta às características do mais recente convocado da selecção argentina.
A restante estrutura deve manter-se semelhante ao esquema utilizado no dérbi com o Sporting, com César Peixoto e Fábio Coentrão no corredor esquerdo.
Noutro plano, Pedro Martins, técnico do Marítimo, convocou 18 jogadores. Kléber, Mantzios e João Guilherme são as principais ausências.