Maioria das últimas alterações no comando técnico de várias equipas tem-se traduzido em resultados positivos. Vasco Seabra é o treinador que mais pontuou.
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A mudança de treinador por vezes é vista como uma "chicotada psicológica", de forma a impactar o grupo de jogadores e devolver os bons resultados às equipas. Até ao momento, a Liga portuguesa já teve 11 mudanças, a maioria das últimas bem sucedidas.
Ricardo Sá Pinto é o mais recente. O Moreirense estava numa série de apenas uma vitória em seis jogos e desde que o técnico assumiu o comando, a equipa venceu no terreno do Vizela e empatou contra o Benfica no Estádio da Luz. Estes resultados tiraram o Moreirense de zona de descida, com a equipa a estar agora dois lugares acima da linha de água. Vasco Seabra protagonizou a "chicotada" com mais sucesso até ao momento. Quando assumiu o comando do Marítimo, na jornada 12, a equipa estava no 17.º lugar com apenas sete pontos somados. Oito jogos depois, o Marítimo subiu a pique até ao 9.º lugar, com 23 pontos.
No Boavista, a entrada de Petit trouxe apenas uma derrota em sete jogos. Os axadrezados subiram um lugar na Liga, para 10.º, e somam mais sete pontos do que à 12.ª jornada. Pelo meio, o treinador conseguiu um apuramento para a final four da Taça da Liga com uma goleada por 5-1 ao Braga. Em Paços de Ferreira, César Peixoto está a deixar os adeptos mais felizes do que na era de Jorge Simão. O técnico apenas perdeu uma vez - com o Benfica - e os castores subiram três posições, encontrando-se no 11.º lugar.
Para já, o Belenenses SAD é única formação que não melhorou com novos treinadores. Filipe Cândido somou cinco derrotas em oito jogos e Franclim Carvalho, no cargo de forma interina, perdeu os dois jogos que disputou. Nenhum tirou os azuis do último lugar da Liga.
Evanilson: veia goleadora como nunca antes vista do atacante
Evanilson já leva seis golos nos últimos quatro jogos pelo F. C. Porto. O avançado brasileiro está na forma mais goleadora desde que é dragão e marcou em dois encontros seguidos na equipa principal pela primeira vez.
O lance: golo anulado aos 77 minutos ao Boavista frente ao Gil Vicente
"Parece-me uma boa decisão. A jogada em si é difícil de avaliar, mas se atentarmos ao que diz a lei nove das Leis do Jogo, relativa ao fora de jogo, esta explica que: "Não se considera que o jogador tira vantagem da posição de fora de jogo quando recebe a bola de um adversário, que jogou a bola deliberadamente". Neste caso, o jogador defensor não jogou deliberadamente a bola, mas foi o futebolista do Boavista a chutá-la contra a sua perna. Estamos, assim, perante um ressalto e não uma ação deliberada sobre a bola. Logo, assinalar o fora de jogo é a decisão acertada". - Paulo Pereira, ex-árbitro de futebol.