Em entrevista à plataforma "BPlay", o central, de 18 anos, abordou vários temas e recordou que passou "muito mal" nos primeiros tempos no Seixal.
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António Silva é o homem do momento na Luz. Aos 18 anos, o central está a ser a grande revelação da equipa de Roger Schmidt e tem-se consolidado na equipa titular, graças às boas exibições.
O defesa chegou à formação do Benfica com 11 anos e não esconde que está a viver um sonho.
"Ser do Benfica é algo excecional. Sendo eu benfiquista ferrenho, poder ajudar o meu clube nestas conquistas, é algo que nunca pensei que ia conseguir. Estou extremamente orgulhoso", referiu.
Os primeiros jogos na equipa principal das águias não podiam estar a correr melhor e é impossível não encontrar paralelismos com outro central que agora brilha em Inglaterra.
"O Rúben Dias é uma referência tal como o é para as pessoas do Benfica Campus. Ele entrou muito cedo no Benfica e hoje em dia está à vista de todos o que está a conquistar", disse António Silva, destacando outra referência benfiquista.
"O Luisão é uma pessoa muito importante no Benfica. Cresci a ir ao estádio e a ver o Luisão jogar. Agora, ser eu a jogar, e ver o Luisão de fora a apoiar-me, é excecional", vincou.
Por outro lado, António Silva recordou que os primeiros tempos de águia ao peito foram difíceis e que até teve que voltar a casa, antes de ficar no Seixal definitivamente.
"Passei muito mal, tinha muitas saudades de casa. Era muito novo. Na altura, com a ajuda dos responsáveis do Benfica acabei por voltar a casa e foi um passo em frente naquilo que é a minha curta carreira. Acabou por não ser um passo atrás mas para a frente. Estar no Benfica tão novo não era aquilo que eu queria, até na minha vida quanto miúdo", explicou, antes de prestar todos os tributos à formação das águias.
"Os jogadores que ingressam no Benfica Campus acabam por sair prontos. Não podemos ficar todos no Benfica, mas acabam por sair grandes homens e com valores que os pais irão agradecer ao Benfica por aquilo que o clube passa aos jogadores. Vimos para aqui muito novos e acabamos por sair aos 18 anos para ir viver sozinhos ou com outro colega. Passam-nos tudo, desde cozinhar, problemas que possamos ter em casa, é tudo passado para nós. A adaptação a qualquer contexto é mais fácil porque nos ajudam em qualquer contexto", vincou.