Benfica obrigado a dar o seu melhor para bater Modicus na final da Taça de Portugal de futsal
O Benfica foi obrigado a mostrar todo o seu potencial para conquistar a sua quinta Taça de Portugal de futsal, frente ao Modicus, com um resultado (2-1) construído apenas nos derradeiros seis minutos de jogo.
Corpo do artigo
Com o Pavilhão Salvador Machado, em Oliveira de Azeméis, completamente lotado, o jogo foi bastante renhido, embora o ascendente benfiquista se tenha feito sentir do princípio ao fim.
A resistência da equipa de Vila Nova de Gaia foi enorme, o que obrigou os "encarnados" a puxar por todos os seus recursos técnicos, quer individuais, quer coletivos.
O Benfica assumiu o comando da partida desde o primeiro minuto, com muita posse de bola, enquanto o adversário permaneceu à espreita das falhas, à procura de oportunidades para sair em contra-ataque.
Davi, a funcionar como pivot da estratégia ofensiva dos "encarnados", foi o primeiro a tentar a sorte, mas rematou ao lado, apesar de estar já dentro da área de Sandro Barradas.
O guarda-redes do Modicus esteve sempre em grande destaque, travando uma série considerável de remates dos jogadores do Benfica durante todo o primeiro tempo.
Só depois dos primeiros cinco minutos é que a equipa do Modicus se conseguiu libertar do "carrossel" benfiquista, altura em que Gabriel e Nadinho testaram os reflexos de Marcão.
A melhor oportunidade do Benfica surgiu à passagem dos 12 minutos, quando Davi não conseguiu desviar para o golo, ao finalizar uma rápida jogada começada em Ricardinho, que desmarcou Diego Sol na direita, com este a colocar de pronto no outro lado da área.
Pouco depois, Freddy "respondeu" com um remate bem colocado, após jogada em velocidade sobre a direita, mas a bola passou a centímetros da baliza adversária.
O Benfica revelou maior ímpeto no segundo tempo e foi dispondo de algumas oportunidades, nomeadamente com remates de Davi, Joel Queirós e Ricardinho, mas sempre travados por Sandro Barradas.
Com os encarnados completamente "instalados" na intermediária da equipa gaiense, o jogo ganhou nervo e picardia, mas os atletas do Modicus lá iam aguentando o "rolo compressor" contrário.
Sucediam-se as ocasiões de golo do Benfica, apesar da resistência gaiense: aos 27 minutos, Davi quase marcou, mas a bola esbarrou na trave, e dois minutos depois, Diego Sol chegou atrasado a um cruzamento da direita, já com a baliza deserta.
A pressão benfiquista acabou por traduzir-se em golo, marcado por Joel Queirós, de livre frontal, aos 34 minutos.
Com pouco tempo para reagir, Rui Pereira apostou em Gabriel como guarda-redes avançado, ação que permitiu ganhar espaço na frente, o que Nandinho aproveitou para fazer o golo do empate, dois minutos depois.
Quase na resposta, e a menos de dois minutos do fim, Joel Queirós marcou o golo da vitória, aproveitando alguma desatenção dos gaienses, mas com mérito também para César Paulo na assistência.