As duas principais claques do Sporting, Juventude Leonina e Diretivo Ultras XXI, demarcaram-se esta segunda-feira dos cânticos entoados por adeptos no domingo, em alusão ao ataque a Alcochete, na chegada da equipa aos Açores.
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Em comunicado, a Juventude Leonina repudia "categoricamente o ocorrido" e, apesar de confirmar a presença de elementos da claque nos Açores, assegura que não foram estes "a proferir um cântico evocativo de um episódio de que ninguém se pode orgulhar e, muito menos, contribuir para prejudicar um julgamento que está a decorrer".
Já o Diretivo Ultras XXI esclarece, também em comunicado, que "nenhum dos seus associados esteve presente no aeroporto ou no hotel onde ficou alojada a equipa de futebol profissional do Sporting Clube de Portugal".
No domingo, aquando da chegada dos leões aos Açores, onde vão defrontar o Santa Clara para a Liga, dezenas de adeptos aguardaram a chegada da equipa ao hotel, onde entoaram cânticos como "Alcochete Sempre" (numa alegada referência ao ataque à academia de Alcochete) e "suem a camisola".
Poucas horas depois do incidente, o Sporting repudiou o "ataque feito à equipa", considerando tratar-se de uma "manobra de coação" e que "louvar, promover, glorificar o dia mais negro da história do Sporting, em cânticos, é um incitamento à violência e ao ódio".
O presidente do Sporting, Frederico Varandas, classificou os autores dos insultos à equipa como uma "escumalha que não tem mais lugar" no clube.