O Benfica voltou aos triunfos no campeonato, após bater o Marítimo, por 1-0, graças a um golo madrugador de Darwin Núñez, aos 70 segundos, e garantiu matematicamente o terceiro lugar.
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A expulsão de Cláudio Winck, antes do intervalo, facilitou a tarefa dos encarnados que, ainda assim, não conseguiram aproveitar a vantagem numérica para construir um resultado mais robusto. Aliás, nos descontos, Vlachodimos teve de se aplicar para segurar uma bola de Alipour, depois de desviar em Vertonghen.
Fruto dos encarnados receberem o F. C. Porto na Luz, na próxima jornada, Veríssimo operou várias mudanças e a principal novidade no onze foi a estreia de Sandro Cruz, na lateral esquerda, um jovem que fez uma exibição regular no lugar de Grimaldo. O Benfica entrou praticamente a vencer: depois de um remate de Gil Dias, que o guarda-redes Paulo Victor socou para a frente, Darwin aproveitou para cabecear com êxito para o fundo das redes.
O Marítimo reagiu, desenhou vários lances de ataque interessantes, mas faltou-lhe objetividade na hora de atirar à baliza. À vez, Beltrame, Vidigal e Winck tentaram a sua sorte antes das águias voltarem a estar ativas na partida, mercê de um remate perigoso de Darwin.
Aos 42 minutos, o lance que se tornou num dos momento chave do duelo: Wick teve uma entrada fora de tempo sobre Sandro Cruz e viu o cartão vermelho. Uma decisão polémica, porque o maritimista ainda tentou tirar o pé no último momento. A jogar com mais um, o Benfica dominou o segundo período, mas colocou-se a jeito no fim, dado que os insulares, sem nada a perder, lançaram-se no ataque. Nessa altura, o técnico do Benfica já tinha promovido outra estreia, a do extremo Tiago Gouveia, da equipa B, por troca com João Mário. A vitória foi justa mas faltou sal ao futebol encarnado.