Cumprido o primeiro terço do campeonato, nenhum dos grandes piorou pontualmente. Sérgio Conceição com a segunda maior pontuação à frente do F. C. Porto.
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Para encontrar um F. C. Porto melhor do que o atual nos últimos cinco anos é preciso recuar até 2017. Desde que Sérgio Conceição está à frente da equipa, só por uma vez os dragões acabaram as 11 primeiras jornadas com mais pontos do que os 29 atuais (31 em 2017/18), o que ajuda a explicar a evolução portista em relação à temporada passada, que também se reflete na classificação. O F. C. Porto acaba o primeiro terço da Liga no topo e com mais quatro pontos do que em 2020/21, enquanto o Sporting, que divide a liderança, tem precisamente a mesma pontuação. Já o Benfica tem mais um ponto comparativamente ao mesmo período.
Ou seja, ao fim das primeiras 11 jornadas, nenhum dos três grandes piorou pontualmente em relação à época passada, mas isso não significa que não haja consequências classificativas. Graças aos quatro pontos a mais, o F. C. Porto troca o terceiro lugar de 2020/21 pelo primeiro em 2021/22 e com isso remete o Benfica para o lugar mais baixo do pódio, apesar da melhoria. Regular como um relógio é o campeão, que tem os mesmos 29 pontos que amealhou nas primeiras 11 jornadas da época transata. Entre as equipas que aumentaram a pontuação, o grande destaque é, ainda assim, o Portimonense, que tem mais nove pontos.
Por outro lado, da comparação com 2020/21 resulta que oito equipas pioraram o registo e um dos grandes perdedores é o Braga, que chega a esta altura com menos cinco pontos, tal como Paços de Ferreira e Moreirense. Marítimo e Santa Clara, penúltimo e último classificados, são as equipas que mais caíram e têm menos seis e sete pontos, respetivamente.
Hat-trick de penaltis não é para todos
O médio destacou-se na vitória do Tondela sobre o Marítimo (4-2), ao marcar três golos de grande penalidade, algo que não acontecia na Liga desde a época 1993/94. João Pedro foi infalível nos 11 metros e já leva tantos golos como em toda a época passada.
O caso: Boavista - Famalicão
Ívan Jaime deixa-se cair, não é falta nem cartão vermelho |
"A ser falta, seria motivo para cartão vermelho, mas, na minha opinião, nem falta é, logo o cartão vermelho direto ao Reggie Cannon é mal mostrado. É verdade que o contacto existe, só que é muito ao de leve e apenas quando percebe que não vai conseguir chegar à bola é que o Iván Jaime se deixa cair. Ou seja, há muito mais aproveitamento do avançado, que fez o papel dele e tirou partido do contacto, do que falta do defesa. Percebo que o VAR não tenha interferido, porque é um lance de intensidade, mas devia ter convidado o árbitro a ver as imagens."