Os 34 surfistas do circuito mundial vão disputar a vitória no Rip Curl Pro by Moche, entre 9 e 20 de outubro, em Peniche ou Cascais, mas também um prémio monetário de cerca de 332 mil euros (450 mil dólares).
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O campeonato português, nona e penúltima etapa do Mundial, pode ser decisivo para a atribuição do título final, que está a ser disputado entre o australiano Mick Fanning e o norte-americano Kelly Slater, mas também pode dar um forte impulso na conta bancária de um dos participantes.
Isto porque para uma grande parte dos surfistas um prémio destes representa quase tanto como o que já amealharam até agora, como é o caso de Tiago Pires, que vai na sexta época entre a elite e contabiliza ganhos na ordem dos 546 mil euros (741.000 dólares).
Segundo os números disponibilizados no sítio oficial da Associação de Surfistas Profissionais (ASP), oito dos participantes ainda nem sequer alcançaram este montante, outros 21, nos quais se inclui "Saca", estão abaixo de um milhão de dólares em prémios (cerca de 737 mil euros) e nove estão num campeonato à parte.
Nesta hierarquia, a longevidade e o sucesso são a explicação para que o veterano Kelly Slater, de 41 anos e 11 vezes campeão do Mundo, contabilize, só em prémios oficiais cerca de 2,7 milhões de euros (3,6 milhões de dólares), deixando a larga distância dos australianos Taj Burrow (2,1 milhões de dólares), Mick Fanning (2 milhões de dólares) e Joel Parkinson (1,9 milhões de dólares).
A este "top-5" de proveitos acima de um milhão de dólares seguem-se vários "trintões", como os gémeos norte-americanos CJ Hobgood e Damien Hobgood e o australiano Bede Durbidge, mas também o aparecimento de representantes das novas gerações, representados pelo sul-africano Jordy Smith e pelo brasileiro Adriano de Souza.
O "prize money" da etapa portuguesa é semelhante ao de outras sete do circuito, num ano em que apenas o Hurley Pro, disputado na californiana Trestles, elevou o prémio para 480 mil dólares e o brasileiro Billabong Rio Pro para 500 mil dólares.