<p>Além de ter voltado ao primeiro lugar do campeonato, após 15 meses de ausência, o F. C. Porto tem razões de sobra para estar satisfeito com o arranque da nova época. As quatro vitórias nos quatro primeiros jogos oficiais conferem-lhe um póquer inédito.</p>
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Agosto até começou com uma derrota em Paris, com o Bordéus ( 1-2), na despedida da pré-época, mas além do gozo de ver os rivais a ceder terreno, o mês tem corrido muito bem ao F. C. Porto, que venceu os quatro jogos oficiais que disputou e sem sofrer golos.
À Supertaça, conquistada contra o Benfica (2-0), a turma de André Villas-Boas juntou entretanto uma vitória à Naval (1-0), na Figueira da Foz, no começo da Liga, e mais dois triunfos por 3-0, primeiro na Bélgica, com o Genk, na primeira mão do play-off da Liga Europa, e depois no Dragão, com o Beira-Mar, no segundo jogo da Liga portuguesa.
Além de, 15 meses depois, ter voltado à liderança do campeonato, posição que nunca usufruiu na última Liga, significativo é ainda o facto de as quatro vitórias em jogos oficiais lhe conferirem o melhor registo, desde que várias competições diferentes se juntaram no calendário dos dragões, no arranque de uma época. Por exemplo, na temporada passada, os dragões venceram o primeiro jogo (2-0 ao Paços de Ferreira), para a Supertaça, mas, no segundo encontro, que assinalou a estreia no campeonato, a equipa, então comandada por Jesualdo Ferreira, cedeu um empate na Mata Real (1-1), diante da formação pacense. Há dois anos, o começo foi ainda menos auspicioso. Uma derrota com o Sporting (0-2), custou a Supertaça, tendo ainda cedido um empate com o Benfica (1-1), na segunda jornada da Liga.
Na era Jesualdo Ferreira, o melhor arranque foi em 2006/07, a primeira do professor nos dragões, curiosamente iniciada sob o comando de Rui Barros, que garantiu a Supertaça, com um triunfo de 3-0 ao Setúbal. Seguiram-se, já com Jesualdo, triunfos com Leiria e Amadora, na Liga, mas um empate em casa (0-0), com o CSKA, na abertura da Champions, impediu a quarta vitória consecutiva.
Em 2005/06, com Co Adriaanse, tudo parecia encaminhado para um póquer de vitórias, mas ao quarto jogo, perdeu (2-3), na Escócia, com o Rangers, para a Champions. Nem José Mourinho, o mais celebrado dos técnicos que passaram pelos dragões, conseguiu melhor arranque que Villas-Boas. Em 2002/03, começou com um empate com o Belenenses (2-2), no início da Liga. Na época seguinte, em que conduziu a equipa ao título europeu de clubes, ao terceiro jogo oficial empatou na Reboleira, com o Amadora (1-1)...