Luís Figo retirou, esta quinta-feira, a sua candidatura à presidência da FIFA. O antigo futebolista, de 42 anos, publicou um texto, no Facebook, onde enumera as razões da desistência, entre as quais, a de não haver um debate público entre os candidatos. "O processo eleitoral é tudo menos uma eleição", sublinhou.
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"Nos últimos meses, não só testemunhei o desejo (pela mudança), como assisti a incidentes consecutivos, por todos os lados do Mundo, que envergonham quem deseja que o futebol seja livre, limpo e democrático", pode ler-se, acrescentando que os líderes das federação não são coerentes: "Vi com os meus próprios olhos vários presidentes que, num dia comparavam os dirigentes da FIFA ao diabo, e no outro comparavam as mesmas pessoas a Jesus Cristo. Ninguém me disse, constatei com os meus próprios olhos".
O ex-futebolista português era um dos candidatos a suceder a Sepp Blatter na liderança do órgão máximo do futebol mundial. Fez o anúncio no dia 28 de janeiro.
O holandês Michael van Praag desistiu, também, da corrida e assim haverá apenas dois candidatos: o atual presidente da FIFA e o príncipe jordano Alin bin Al Hussein.
Concorrem ao posto no próximo dia 29.