
Golo solitário de William Gomes, logo aos oito minutos da primeira parte, garantiu o triunfo da equipa portista sobre o Estoril
Foto: Miguel Pereira
Em noite de estreia do novo sistema de iluminação do estádio, equipa de Farioli brilhou pouco e teve sofrer para vencer, pela margem mínima, um Estoril de qualidade.
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A liderança isolada do campeonato continua a vestir de azul e branco, depois de o F. C. Porto somar um triunfo suadíssimo frente a um personalizado Estoril na jornada que antecede o clássico entre Benfica e Sporting e que até poderá permitir aumentar a vantagem em relação a um ou aos dois rivais. Num filme já visto esta época - frente ao Braga -, a equipa de Francesco Farioli teve de assumir um papel subalterno em casa para garantir os três pontos, confirmados com um golo solitário de William Gomes.
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Na noite que marcou a estreia do novo sistema de luzes do Estádio do Dragão, houve pouco brilho do comandante da Liga. É verdade que o F. C. Porto entrou fortíssimo na pressão, mas a errar muito no passe como no lance em que Begraoui quase aproveitou a saída em falso de Diogo Costa, logo aos quatro minutos. Pouco depois Samu até marcou, mas estava em posição de fora de jogo e a festa ficou adiada para o minuto oito. Mau atraso de Holsgrove a oferecer a bola a William Gomes, que não perdoou na cara de Joel Robles.
Por incrível que pareça, a desvantagem lançou o Estoril para um resto de primeira parte absolutamente soberbo. Os canarinhos condicionavam, e bem, a saída de bola portista, trocavam a bola com qualidade e criavam muitas oportunidades. Ricard mostrou mira desafinada e o brilhantismo de Guitane ofereceu o golo a João Carvalho, que atirou ao lado. O Dragão sentia o que estava a acontecer, ouviam-se assobios da bancada e, ainda antes do descanso, Guitane voltou a fazer o que quis da defesa portista, mas Begraoui não aproveitou a classe do companheiro de equipa.
Depois da homenagem aos cinco portistas que se sagraram campeões do Mundo de sub-17 ao intervalo, Farioli lançou Zaidu para o lugar do amarelado Francisco Moura na segunda parte e durante 20 minutos o F. C. Porto conseguiu controlar melhor a partida. O 2-0 não esteve longe um par de vezes, mas a reta final da partida acabou com o gás que ainda sobrava aos jogadores da casa. Os passes errados voltaram a fazer tremer os adeptos e deram a bola a uma equipa canarinha que, diga-se, fez tudo para sair da Invicta com um resultado positivo. E o empate esteve perto de surgir aos 90+1, num remate de ressaca de Ferro, mas a cabeça de Bednarek salvou a noite portista.
Positivo
Bednarek foi o salvador em cima da hora e Froholdt lutou enquanto teve pilhas. Ricard, Guitane, Jandro e João Carvalho brilharam muito no Estoril.
Negativo
Holsgrove jogou bem, mas cometeu um erro fatal no 1-0. Francisco Moura e Rodrigo Mora, no flanco esquerdo, foram abafados na primeira parte.
Árbitro
Boa arbitragem de André Narciso, sempre em cima dos lances e com pouca paciência para os protestos nos bancos das duas equipas.

