O queniano Philemno Baaru venceu, este domingo, a oitava edição da Maratona do Porto, estabelecendo um novo recorde da prova, ao completar o percurso em duas horas, nove minutos e 51 segundos.
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"Estou muito feliz. Agradeço a Deus esta vitória", disse Baaru, que, para conseguir um novo recorde da Maratona do Porto, teve de melhorar o seu recorde pessoal.
O queniano, que foi secundado pelo compatriota Kennedy Kwemoi (02:09.54), melhorou a anterior marca, na posse de Lawrence Saina, em apenas um centésimo.
"A prova não foi difícil, senti-me muito confortável. A temperatura estava agradável, é um óptimo sítio", completou, revelando que espera voltar no próximo ano para defender o título.
O pódio do sector masculino foi encerrado por Joas Mutai, com 02:12.54, enquanto Bruno Soares, o melhor português, ficou à porta do "top 10", completando a maratona no 11.º lugar, em 02:22.36.
Na prova feminina, a queniana Pauline Chepchumba estreou-se na distância da maratona com um triunfo, cumprindo os 42,195 quilómetros em 02:41.24.
Sem rivais, a Chepchumba deixou fugir a hipótese de agarrar o recorde da prova (2:30.40), estabelecido pela queniana Priscah Jeptoo, em 2009.
No segundo lugar, a quase meia hora, ficou a portuguesa Alice Basílio (03:08.16), com Conceição Grare a conquistar o bronze, com um tempo de 03:09.17.
Em jeito de balanço da prova, que este ano contou com 1973 atletas, um aumento de 42 por cento de inscritos em relação à sétima edição, Jorge Teixeira congratulou-se pelo recorde obtido, atribuindo-o ao trabalho que permitiu que a Maratona do Porto seja "um projecto consolidado a nível internacional".
O organizador da prova aproveitou ainda para lançar críticas aos atletas portugueses, que preferiram não estar presentes nesta edição.
"Hoje sinto raiva, porque durante quatro anos investi em atletas nacionais para que estes pudessem alcançar mínimos e este ano eles resolveram ir para outras maratonas, como a de Nova Iorque", lamentou.