Uli Hoeness, presidente do Bayern Munique, deixou duras críticas a Ozil, que no domingo anunciou o adeus à seleção alemã devido a uma fotografia com o presidente da Turquia.
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Estalou a polémica. Mesut Ozil anunciou, no domingo, o adeus à seleção alemã alegando desrespeito e racismo por parte da federação alemã, depois de um encontro com o presidente turco Recep Tayyip Erdogan, e as reações não se fizeram esperar.
Uli Hoeness, presidente do Bayern Munique, deixou duras críticas ao médio do Arsenal, alegando que Ozil chega a ser o ponto débil da equipa inglesa.
"Fico feliz que o fantasma tenha terminado. Há anos que não joga uma m.... O último duelo individual que ganhou foi antes do Mundial 2014. E agora esconde o rendimento penoso por detrás desta foto. Cada vez que jogamos contra o Arsenal vamos à procura dele porque é o ponto débil. Os 35 milhões de seguidores, que não existem no mundo real, pensam que joga de maneira surpreendente quando acerta um passe", disse o presidente do Bayern Munique, citado pelo jornal "Bild".
Quem também já reagiu foi a federação alemã, que rejeitou as acusações de racismo feitas pelo germânico de origem turca e campeão do Mundo em 2014.
"Rejeitamos categoricamente o facto da DFB estar associada ao racismo, no que diz respeito aos representantes, funcionários, aos clubes ou desempenho de milhões de voluntários de base", vincou a DFB, liderada por Reinhard Grindel, fortemente visada por Ozil.
No sentido inverso, o governo turco manifestou apoio ao atleta, defendendo a decisão de Ozil. "Há uma crise na Europa e chegou a tal ponto que entra em conflito com os valores universais. Isso faz-nos sentir muito incomodados. Infelizmente, vemos que as liberdades e direitos humanos encolheram na Europa e há um incremento do racismo e da discriminação. A decisão de Ozil parece-nos justa e correta", disse Mahir Ünal, porta-voz do Partido da Justiça e Desenvolvimento (AKP), no poder.