Técnico leonino soma vitórias nos cinco jogos frente a Carvalhal, que estará na bancada.
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O jogo grande da 19.ª jornada (hoje, 20.30 horas, Sport TV1) coloca frente a frente o Sporting, segundo classificado, e o Braga, no quarto lugar, ambos separados por 15 pontos. O terceiro duelo da temporada entre leões e arsenalistas fica marcado pela ausência no banco de Carlos Carvalhal, técnico dos minhotos que, de resto, nunca se conseguiu superiorizar a Ruben Amorim: nos cinco duelos desde que o treinador de 36 anos assumiu o leme em Alvalade, o Sporting venceu sempre o Braga do treinador minhoto, uma delas para a Supertaça, outra para a Taça da Liga e três para o campeonato.
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Além da ausência de Carvalhal, o jogo fica ainda marcado pela impossibilidade de Amorim utilizar Nuno Santos, suspenso por um jogo, e o técnico leonino, confessa, não compreende o motivo da sanção. "Parece-me que isso foi utilizado para justificar um castigo que nunca aconteceu. Vi as imagens e o Nuno lançou a água [para o público, em Vizela], mas no relatório fala de um gesto obsceno. Se me mostrarem essas imagens estarei aqui na próxima semana e podem confrontar-me com isso".
Amorim fintou o mercado e o interesse no Sporting em Edwards, avançado do V. Guimarães, com a frase "o que tiver que acontecer, assim será" e considerou que a ausência de Carvalhal não é decisiva, mas influencia: "Faz falta o treinador junto da equipa. Se num treino faz falta, e todos o podem dizer, num jogo então tem muita influência, mas não é decisivo".
Confiança nos adjuntos
Com Carvalhal de fora, quem assume a pasta é João Mário, algo que tranquiliza o treinador suspenso que, diz, confia na equipa técnica do Braga. "Tenho uma liderança muito repartida, dando muitas responsabilidades aos adjuntos. Tanto o João Mário, como o Sérgio e o Orlando estão muito identificados e vão fazer tudo para ajudar os jogadores a conseguir um bom resultado", atirou, elogiando o "bom momento" leonino.