A União Europeia apelou aos partidos da Eslováquia para ultrapassarem as divergências políticas de curto prazo de forma a ratificarem o alargamento do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira, em prol da "prosperidade de todos" na zona euro.
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"Permanecemos confiantes que as autoridades eslovacas e o Parlamento estão perfeitamente conscientes da importância crítica do alargamento e da maior flexibilidade do FEEF para preservar a estabilidade financeira na zona euro", disseram os presidentes da Comissão Europeia, Durão Barroso, e do Conselho Europeu, Herman van Rompuy, numa declaração conjunta, esta quarta-feira.
O parlamento eslovaco rejeitou, na terça-feira, o reforço do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF), ameaçando o agravamento da crise da dívida na zona euro.
O alargamento do fundo de resgate, dizem Barroso e Rompuy, "é no interesse de todos" os países da zona euro, incluindo a Eslováquia: "A nossa moeda única desempenha um papel crucial nas decisões de investimento, no crescimento, no emprego. Isto diz respeito à prosperidade de todos nós", dizem os responsáveis.
"Apelamos a todos os partidos representados no Parlamento da Eslováquia que se posicionem acima das divergências políticas de curto prazo e aproveitem para garantir uma rápida adopção do novo acordo", conclui a nota conjunta de Barroso e Rompuy.
Dos 124 deputados eslovacos presentes na votação do alargamento do FEEF, 55 votaram a favor, 9 contra e 60 abstiveram-se.
Para entrar em vigor, o alargamento do FEEF deve ser ratificado pelos 17 países da zona euro. Membro desde 2009, a Eslováquia foi o único dos países que não chegou a acordo.