A Associação Portuguesa de Defesa do Consumidor já recebeu 390 reclamações e pedidos de esclarecimento de clientes lesados, devido ao fecho da agência Marsans.
Corpo do artigo
"As reclamações e pedidos de esclarecimento de clientes lesados pela agência de viagens Marsans até às 15 horas de hoje ascendem a 390", disse à Agência Lusa a assessora da Associação Portuguesa de Defesa do Consumidor, Graça Cabral.
Por sua vez, Paulo Fonseca, jurista da Deco, garantiu que até ao momento "não foi convocada" qualquer Comissão Arbitral para tratar das reclamações dos clientes de viagens organizadas lesados pelo encerramento e que desconhece como vai o Turismo de Portugal recorrer a cauções, de pelo menos sete agências de viagens, para compensar os clientes da Marsans.
"Estamos ainda a analisar as reclamações e consideramos o montante da caução prestada pela agência Marsans no Turismo de Portugal manifestamente insuficiente para acautelar os interesses e direitos de todos os consumidores", salientou o jurista.
A Deco já reuniu com a Marsans, a APAVT (Associação Portuguesa das Agências de Viagens) e o grupo Auchan, e afirma que "não foram suficientes e esclarecedoras" as respostas da agência espanhola, enquanto que os restantes intervenientes demonstraram disponibilidade para "a resolução extrajudicial desta situação", para tentar minorar os prejuízos dos consumidores.