O corte nos apoios dados pelo Governo tem sido, até agora, concentrado em medidas de carácter social: pensões de reforma, subsídio de desemprego, Rendimento Social de Inserção ou abono de família têm estado entre as lâminas da tesoura com que Sócrates tem tentado cortado o défice do Estado, numa tentativa de evitar que o país pague demasiado caro o dinheiro que continua a pedir emprestado ao estrangeiro.
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Mas com o OE/2011, o aperto chega, em força, aos benefícios fiscais, tanto das famílias quando das empresas. Vão baixar já no próximo ano, e de forma mais acentuada do que o corte d do PPR, PPA e Conta Poupança Habitação, pela mão do PSD, que agora se insurge contra a medida equacionada por José Sócrates.