"Maior parte" das empresas e sectores de actividade paralisam com a greve geral, diz João Proença
<p>O secretário-geral da UGT, João Proença, acredita que a greve nacional de quarta feira atingirá uma elevada adesão e que paralisará "a maior parte das empresas e sectores de actividade" do país.</p>
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"Temos a certeza que vai ser uma grande greve geral. Que paralise significativamente a actividade das instituições públicas e privadas", declarou o dirigente à agência Lusa, frisando que, no entanto, haverá "diferenças grandes" em termos de regiões do país e de sectores de actividade.
Os grandes centros urbanos, as empresas com maior sindicalização, vaticinou, atingirão uma maior adesão, acrescentando que nos dias que ao longo dos dias de preparação os sinais dados pelos trabalhadores e população fazem prever uma grande jornada de luta.
"Apesar do elevado nível de pobreza, da insegurança no emprego originada elevada por grande de precariedade, estamos confiantes que vamos ter uma grande adesão à greve. Estamos confiantes que esta greve vai suscitar o apoio da generalidade da população", sublinhou.
João Proença lançou o repto àqueles que receiam que a participação na greve possa colocar em perigo o seu posto de trabalho, para que também "exprimam a sua solidariedade".
"Quem não fizer greve está a enfraquece a luta de todos. Estamos confiantes que muitos vão assumir o desafio, os sacrifícios, e vão fazer greve", observou.