Atuam sobretudo à noite, desde logo por razões de segurança, uma vez que, durante o dia, há aeronaves no teatro de operações. "Pese embora trabalhemos a altitudes diferentes, ou temos aviões de combate aos incêndios e helicópteros no ar, ou temos drones. Não há ali conjugação possível", começa por explicar, ao JN, o tenente-coronel João Fernandes, da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEPS), da GNR.
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No período noturno, que é quando ocorrem mais de metade das ignições, normalmente associadas a mão criminosa, as equipas dos drones da GNR avançam para o terreno, em apoio à Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil. Como aconteceu esta semana, nos incêndios que fustigaram Ponte da Barca, no distrito de Viana do Castelo, e em Arouca, no distrito de Aveiro.
"O drone é importante para reconhecer os itinerários mais adequados para o deslocamento das forças até ao incêndio. Além disso, com a câmara térmica, é possível avaliar a energia libertada em diferentes áreas e analisar a intensidade de cada frente ativa. Quando o incêndio entra em fase de resolução, o drone também permite monitorizar a temperatura do solo em zonas críticas, ajudando a detetar possíveis reativações", explica o oficial da UEPS, que integra as equipas dos drones, entre outras.