Um homem morreu, ao início da tarde desta sexta-feira, assassinado a tiro num escritório que tem porta comum com um gabinete de advocacia na Rua dos Ferreiros, na Póvoa de Varzim. Não era advogado, mas trataria de processos de legalização de automóveis que viriam do estrangeiro para Portugal. O suspeito está a monte.
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De acordo com informações recolhidas pelo JN, a PSP foi alertada por vizinhos para a ocorrência de disparos "no interior de um escritório de advocacia" cerca das 13.45 horas.
A vítima é um homem, de 48 anos, que ali trabalharia, mas que não é advogado. Tratava-se sim de um indivíduo que partilhava a porta de entrada do edifício, mas que teria a sua própria sala, onde tratava da legalização de carros e outros expedientes.
Segundo testemunhas no local ouvidas pelo JN, o suspeito chegou de carro, parou-o à porta do escritório e, sem desligar o motor, subiu ao primeiro andar após a vítima lhe ter aberto a porta. Já no interior, disparou vários tiros sobre o homem. Depois saiu do prédio e fugiu no carro. A vítima mortal terá sido vítima de um ajuste de contas.
Por volta das 18 horas, desconhecia-se qualquer detenção relacionada com este caso. Imediatamente ao lado do local do crime existe uma ourivesaria, João Paulo, cujo sistema de videovigilância poderá ajudar na identificação do suspeito.
O corpo da vítima foi levantado pelos bombeiros da Póvoa de Varzim cerca das 18.30 horas.
O caso passou para a alçada da Polícia Judiciária, que procedeu às primeiras diligências.