Os inspetores da Polícia Judiciária do Porto estão a passar a pente fino toda a documentação recolhida no escritório de João Fernandes, o negociante e despachante de automóveis assassinado, na sexta-feira, na Póvoa de Varzim, para chegarem à identidade do homicida.
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Tudo aponta para que se tenha tratado de um crime premeditado e preparado meticulosamente, uma vez que que terá sido a própria vítima a abrir a porta do prédio ao homicida e tudo aconteceu muito rapidamente (não mais de dois ou três minutos).
Não houve testemunhas do homicídio, apenas uma vizinha ouviu os disparos e alerttou as autoridades. Além disso, o homicida usou uma viatura furtada que deixou a trabalhar à porta do prédio onde está o escritório da vítima, na rua dos Ferreiros, e na qual fugiu.
João Fernandes, conhecido como “João Italiano” foi atingido por três dos cinco tiros disparados pelo assassino à queima roupa, quando se encontrava sentado na cadeira do escritório.
A Judiciária tenta agora encontrar nos negócios um motivos para aquilo que se presume tenha sido um ajuste de contas relacionado com a sua profissão, embora outras possibilidades estejam igualmente a ser ponderadas.