António Júlio Pinto, o padre de Foz Côa detido por suspeitas de tráfico de ser humano e abuso de pessoa incapaz de resistência, vai aguardar o desenvolvimento do inquérito em liberdade.
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O Tribunal de Matosinhos aplicou-lhe a medida de coação de apresentações quinzenais às autoridades, bem como a proibição de contactar a vítima, como medida de coação.
O padre António Fernandes Pinto, de 63 anos, foi detido pela Polícia Judiciária por suspeitas de crimes de tráfico de pessoas e abuso sexual de pessoa incapaz de resistência. O arguido, padre em Foz Côa, ter-se-á aproveitado da condição frágil de um homem de 44 anos, a seu cargo desde 2015, para o escravizar e abusar. Foi um alerta de uma familiar da vítima que levou à detenção do suspeito.
Ao que apurou o JN, em 2015 o padre terá aceitado tomar conta do homem, portador de uma pequena anomalia psíquica. Em 2017, o tribunal oficializou a situação e nomeou António Fernandes Pinto como tutor da vítima, que agora será institucionalizada num centro de acolhimento.