"Não me expliquei bem quando disse que estaria bom numa semana, ao perguntarem-me quanto tempo demoraria a minha recuperação. E, por isso, lamento o embaraço que, inconscientemente, acabei por provocar", justificou-se, ontem, Nani, em declarações ao site da Gestifute, empresa do agente Jorge Mendes, que representa o craque português.
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"Com o aglomerado de jornalistas e com o cansaço inerente à viagem que tinha acabado de fazer, dei sempre respostas muito curtas e, nessa questão em particular, devia realmente ter-me explicado melhor. Penso que estarei bom numa semana, mas para fazer a minha vida normal do dia-a-dia, não para competir. A lesão está lá, na clavícula, por isso tive de deixar a seleção", esclareceu Nani, desejoso de que as especulações sobre o tema "fiquem definitivamente encerradas".
Ontem, na conferência de imprensa, Carlos Queiroz evitou a polémica, dizendo que depois do jogo com a Costa do Marfim "teremos tempo para falar disso". No entanto, admitiu que "seria fantástico" se Nani recuperasse em quatro dias.
Deco também falou sobre o assunto, adiantando, contudo, apenas saber que o extremo "tinha uma fractura". Do mesmo modo, Gilberto Madail, presidente da Federação Portuguesa de Futebol, veio a público realçar que as informações disponíveis apontam para um período de recuperação do jogador "durante muito mais tempo" do que uma semana. "A equipa médica aconselhou a que não fosse utilizado. A informação que tenho é de que não estava apto", sublinhou.
Entretanto, uma fonte do Manchester United citada agência Lusa revelou que o clube onde actua Nani só vai avaliar a situação do jogador "provavelmente" na próxima semana.