Paulo Portas disse, esta noite, em V.N. de Gaia, que se sente "preparado para ser primeiro-ministro".
Corpo do artigo
“Há cada vez mais pessoas com o CDS”, afirmou o líder dos centristas num jantar que juntou cerca de 800 pessoas na Quinta de S. Salvador, em Gaia. No final do discurso e sublinhando a boa recepção que teve na arruada na Rua de Santa Catarina, no Porto, Portas disse que está preparado para ser ministro e que se as pessoas acreditam nele não devem ligar às siglas e votar no CDS.
Num jantar permanentemente animado pela Juventude Popular, Paulo Portas defendeu a simplificação do IRS, com apenas quatro escalões, a isenção fiscal para o trabalho extraordinário e regimes mais favoráveis para trabalhadores/estudantes.
O líder do CDS voltou a insistir, ainda, na mudança das leis penais.
“Nós somos o partido que desempata politicamente um país que está há demasiado tempo empatado no centrão”, disse, por sua vez, Ribeiro e Castro, cabeça de lista pelo Porto. O candidato considerou que uma votação de 12% no CDS já seria um “choque político”. “E o país precisa desse choque político”, acrescentou, apelando para que, nas próximas eleições, haja uma “viragem a Norte e à Direita”.
Ribeiro Castro atacou os programas de CDU e BE, apelidando José Sócrates de “passado”. “É o pior passado, porque é aquele de que ainda temos de nos libertar”, afirmou, num jantar animado pelos gritos constantes da Juventude Popular.