Primeiro-ministro e candidato do PS às legislativas almoçou com empresários em Torres Novas e reiterou: “Portugal não pode ser um pais isolado”.
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“Este é o momento em que os portugueses se viram para o Estado na expectativa que o Estado faça alguma coisa” para superar a crise, declarou José Sócrates, defendendo que “este é o momento do Estado agir”.
“Para muitas empresas vai depender do investimento do Estado irem ou não à falência, os portugueses terem ou não terem emprego”, disse o primeiro-ministro, radicalizando o discurso.
“O Estado deve intervir nos momentos de crise para dar mais oportunidades às empresas”, defendeu.
Perante uma plateia de dezenas de empresários, José Sócrates disse que irá apostar em boas redes de transportes. “Portugal não pode ser um país isolado. O isolamento só conduz à miséria”, frisou, voltando a invocar a frase ouvida ontem, segunda-feira, no comício de Faro.
“Eu sou do tempo em que ouvi falar do ‘orgulhosamente sós’ e não quero que esse tempo volte”, acrescentou.
No discurso, o líder do PS comprometeu-se ainda com uma agenda económica assente em novas estruturas que liguem Portugal ao centro da Europa e do mundo, sem nunca pronunciar a palavra TGV.
A comitiva de José Sócrates segue para uma acção de rua em Santarém e depois um comício, à noite, em Leiria.