O seleccionador português realçou a determinação de derrotar hoje a Costa do Marfim, no primeiro jogo de Portugal no Mundial. Carlos Queiroz sente que "não há espaço para errar" e adianta que todos estão com muita vontade de entrar em acção.
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Começar bem a participação de Portugal na fase final é um objectivo marcadamente assumido por Carlos Queiroz. Mas, na conferência de imprensa de lançamento do jogo desta tarde com a Costa do Marfim, o seleccionador português lembrou que os três desafios da primeira fase da competição têm igual importância.
"Estamos numa prova em que não há espaço para errar. Há nove pontos em disputa. Tanto valem os primeiros como os últimos, mas queremos ganhar os três pontos desde o princípio", salientou o técnico das quinas.
Queiroz considerou que o grupo G, que inclui ainda o Brasil e a Coreia do Norte, é um agrupamento difícil. "A imprensa nacional e internacional classificou-o como o "grupo da morte". Significa que há três favoritos - com todo o respeito pela Coreia do Norte - , três equipas para dois lugares. Não interessa se jogam o melhor futebol do Mundo. Até podem ser as três melhores do Mundial, mas os regulamentos só permitem que passem duas", recordou o seleccionador nacional.
Apesar de consciente das dificuldades, Carlos Queiroz realçou que toda a equipa portuguesa está muito motivada para entrar em acção: "Estão todos bem. Estamos com uma vontade enorme de jogar", frisou, a propósito.
"Já acabou o tempo de preparação. Chegou a altura de jogar", lembrou, ciente de que o grupo possui um "espírito fantástico" e 23 jogadores "com muita vontade de fazer o melhor por Portugal".
Uma convicção que, naturalmente, estendeu a Cristiano Ronaldo, o maior craque da equipa. "Tenho a certeza que ele e os outros jogadores vão ser motivo de orgulho para todos os adeptos da equipa nacional", generalizou.
Na antevisão da partida, Queiroz disse ainda não estar preocupado com a questão clínica que aflige Drogba, a estrela da Costa do Marfim. "Sei que tem uma fractura, mas isso é um problema dos médicos e do seleccionador Eriksson. Mas, jogue ou não, já não há nenhuma decisão no futebol que me surpreenda".
O seleccionador português não adiantou o onze a utilizar hoje, numa atitude "lógica", como definiu. Mas salientou que o "trabalho e as decisões andam de mãos dadas", dando a entender que não deverá apresentar grandes surpresas.