<p>José Sócrates dramatiza o apelo ao voto na recta final da campanha e quando as sondagens dão a vitória ao PS.</p>
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"Há para aí muitas sondagens, mas nenhuma sondagem ganha eleições. O que ganha eleições é o voto dos portugueses", declarou José Sócrates num almoço, em Paços de Ferreira, perante mais de mil apoiantes.
O candidato do PS às eleições legislativas dramatiza o apelo ao voto, quando as sondagens apontam para uma vitória socialista no domingo.
"Em democracia ninguém tem a certeza da vitória. Este partido não tem a certeza da vitória", sublinhou, apelando à concentraçao de votos no PS.
Almeida Santos: “Sócrates é o melhor após o 25 de Abril”
Antes de José Sócrates falou Almeida Santos, num discurso em que elogiou "a coragem" e "determinação" do primeiro-ministro "no combate à maior crise mundial dos últimos cem anos".
"Portugal foi o último país [da União Europeia] a entrar em crise e foi agora o primeiro a sair da recessão", frisou.
O presidente do PS começou por se referir ao ambiente de incerteza sobre o desfecho eleitoral de domingo no início da campanha, dizendo que agora está certo "que a vitória será significativa".
"Muitos dos que julgavam que iriam colocar dificuldades a Sócrates nos debates televisivos só o promoveram", sustentou.
Depois, perguntou à assistência se alguém sente "asfixia" e "medo", para concluir que "nunca Portugal teve uma democracia tão livre e nunca foi tão possível fazerem-se críticas ásperas ao Governo".
"Os que nos acusaram de provocar asfixia e medo não merecem ganhar as eleições", afirmou, numa referência indirecta ao PSD.
Neste contexto, Almeida Santos referiu ainda que foi por iniciativa da maioria do PS que começou a haver debates quinzenais com o primeiro-ministro na Assembleia da República.
A campanha do PS vai estar à tarde na Rua de Santa Catarina, no Porto, e, à noite, num comício em Viana do Castelo.
*Com Agência Lusa