Um saudita condenado à morte por homicídio foi decapitado, esta sexta-feira, anunciou o Ministério do Interior da Arábia Saudita, provocando o protesto de grupos de defesa dos direitos humanos internacionais.
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Othman al-Balawi foi decapitado na cidade de Tabuk, nordeste do país, depois de ter sido condenado à pena capital por ter morto um homem à facada durante uma rixa.
A execução de al-Balawi acontece horas depois de um outro homem, Fahad al-Khalidi, ter sido igualmente decapitado pelas autoridades sauditas na cidade de Jubail que também tinha sido condenado por homicídio.
As duas últimas decapitações elevam para 37 o número de execuções registadas no país desde o princípio ano, de acordo com a contagem da agência France Press.
A organização Human Rights Watch alertou, na quinta-feira, sobre o número de execuções ocorridas em agosto na Arábia Saudita referindo que foram decapitadas 19 pessoas entre os dia 4 e 20 de agosto.
De acordo com o grupo de defesa de direitos humanos oito das pessoas executadas foram condenadas à morte "por crimes não-violentos", sublinhando estes casos como "muito particulares".
Violação, homicídio, apostasia, roubo à mão armada e tráfico de droga são crimes a que pode ser aplicada a pena de morte, de acordo com a versão saudita da sharia, a lei islâmica.