O Governo dos Estados Unidos está a avaliar a criação de novas sanções contra a Coreia do Norte, na sequência do último teste nuclear realizado pelo regime norte-coreano, afirmou o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, este domingo.
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"Podemos fazer muito para isolá-los economicamente, muito mais do que já fizemos", frisou Steven Mnuchin, numa entrevista à cadeia televisiva americana Fox.
O secretário do Tesouro adiantou que planeia criar um esboço com novas sanções para a Coreia do Norte e pô-lo à disposição do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para que o analise.
"Falei com o presidente e está claro" que o comportamento do regime liderado por Kim Jong-un "é completamente inaceitável", disse.
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Também Londres já apontou as sanções como uma opção para abordar a crise com a Coreia do Norte.
Face ao anúncio do novo teste nuclear norte-coreano, o Presidente dos Estados Unidos vai reunir-se hoje com a sua equipa de segurança nacional, anunciou a Casa Branca.
Donald Trump condenou hoje, na sua conta de Twitter, o novo teste nuclear da Coreia do Norte, considerando que as ações da Coreia do Norte "continuam a ser muito hostis e perigosas" para os Estados Unidos e também "uma grande ameaça e fonte de embaraço para a China".
"A Coreia do Sul está a compreender, como eu lhes disse, que a sua conversa de apaziguamento com a Coreia do Norte não funciona, eles só entendem uma coisa!", afirmou Donald Trump no terceiro 'tweet' publicado.
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A Coreia do Norte anunciou hoje ter testado, com sucesso, uma bomba de hidrogénio desenvolvida para ser instalada num míssil balístico intercontinental
O anúncio do "total sucesso" do teste de uma bomba de hidrogénio, conhecida como 'bomba H', foi feito pela pivô da televisão estatal norte-coreana, horas depois de Seul e Tóquio terem detetado uma invulgar atividade sísmica na Coreia do Norte.
Segundo a KCTV, o ensaio nuclear, o sexto conduzido pelo regime de Pyongyang, foi ordenado pelo líder norte-coreano, Kim Jong-un.
Este ensaio nuclear provocou reações adversas da comunidade internacional.
Os governos da Coreia do Sul e do Japão já anunciaram que vão solicitar uma nova reunião de emergência do Conselho de Segurança das Nações Unidas.