Os sete membros de uma família francesa, três adultos e quatro crianças, libertados na sexta-feira nos Camarões depois de dois meses em cativeiro, chegaram este sábado ao aeroporto de Orly, em Paris, onde foram recebidos pelo presidente francês.
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A família Moulin-Fournier viajou desde Yuandê num avião da força aérea francesa.
Visivelmente afetada pelo sequestro, a família foi recebida pelo Presidente francês, François Hollande.
Numa breve declaração às dezenas de jornalistas que se encontravam no aeroporto, Hollande manifestou a sua "imensa alegria" pela libertação da família e expressou o seu agradecimento às autoridades dos Camarões e da Nigéria.
O pai da família sequestrada agradeceu o trabalho das autoridades de França, Nigéria e Camarões e a "onda de solidariedade" que se criou no país de que tiveram conhecimento após a sua libertação.
"Voltaremos aos Camarões, que é um grande país e do qual gostamos muito", disse Tanguy Moulin-Fournier.
A libertação desta família teve lugar durante a noite anterior numa localidade situada na fronteira entre os Camarões e a Nigéria.
Os sete franceses foram sequestrados num parque natural do norte dos Camarões a 19 de fevereiro pelo grupo islamita Boko Haram, que os levou para a Nigéria.
Este grupo reivindicou o sequestro e pediu como resgate a libertação de alguns dos seus membros detidos nos Camarões e na Nigéria.
Hollande indicou que não foi efetuado qualquer pagamento pela libertação da família.
Os detalhes da libertação não foram revelados, com Paris a salientar que se tratou de uma intervenção militar.