Cuba está pronta a libertar mais presos políticos e todos poderão ficar na ilha, declarou hoje, terça-feira, o presidente do parlamento cubano, Ricardo Alarcon.
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No final das conversações entre o presidente de Cuba, Raul Castro, e o cardeal cubano Jaime Ortega, 52 dos 57 presos políticos condenados em 2003 começaram a ser libertados.
"Nas conversações (com o cardeal) ficou claro que a vontade do governo é libertar todas as pessoas", desde que não tenham sido acusadas de homicídio, sublinhou Alarcon, numa entrevista à agência noticiosa francesa AFP em Genebra, onde participa na conferência mundial de presidentes de parlamentos organizada pela União Interparlamentar (UIP).
Onze antigos detidos políticos, acompanhados pelas famílias, chegaram na semana passada a Madrid.
Aqueles que aceitaram viajar para Espanha foram os primeiros a serem libertados.