O atentado desta quarta-feira ocorrido em frente ao Supremo Tribunal de Nova Deli, na Índia, foi reivindicado pelo Harkat-ul-Jihad al-Islami, um grupo islamita activo no Sul da Ásia.
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O director-geral da agência federal de investigação indiana (NIA), S. C. Sinha, declarou que a reivindicação feita por correio electrónico indicava ser proveniente do grupo já associado a ataques anteriores em solo indiano.
O atentado provocou nove mortos e suscitou um apelo dos bispos indianos contra a violência no país. A igreja afirmou um "o compromisso uma nação unida e pacifica".
"Condenamos os responsáveis [pelo atentado] e pedimos ainda a todos para construírem a fraternidade e a paz", declarou o cardeal Oswald Gracias, presidente da Conferência Episcopal da Índia, à Fides, a agência da Santa Sé.
O governo indiano tinha, anteriormente, classificado o atentado como um acto terrorista. O ministro do Interior, P. Chidambaram, disse na câmara baixa do Parlamento, que o executivo "condena unanimemente o ataque terrorista" ocorrido em Nova-Deli.
A bomba, que explodiu cerca das 10.15 horas locais (05.45 horas em Portugal Continental), estava "aparentemente colocada numa mala perto da recepção numa das principais portas de entrada do tribunal", declarou o comissário da polícia, Dharmendra Kumar, à imprensa.
Segundo testemunhas, a bomba explodiu numa altura em que centenas de pessoas se encontravam numa das principais portas de entrada do tribunal.