Um tribunal do Iraque condenou à morte 40 pessoas pelo massacre de junho de 2014 em que jiadistas do grupo extremista Estado Islâmico mataram centenas de militares iraquianos em Tikrit.
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O Tribunal Penal Central de Bagdade considerou culpados 40 dos 47 acusados no processo pelo massacre de "Speicher", nome da base militar onde as vítimas foram capturadas, antes de serem executadas, lê-se no comunicado do juiz Abdel Sattar Bayraqdar.
As condenações, de primeira instância, foram decididas ao abrigo da lei antiterrorista, precisou.
Quando a base militar de "Speicher" foi tomada por membros do Estado Islâmico e grupos aliados estima-se que cerca de 1700 militares, a maioria recrutas, se encontrassem nas instalações.
Os reféns foram alinhados em vários locais e executados um a um, segundo fotografias e vídeos divulgados posteriormente.
Mais de 500 cadáveres foram exumados de valas comuns depois de, a 31 de março de 2015, o exército iraquiano ter recuperado o controlo de Tikrit.
O massacre foi um dos mais graves cometido pelo Estado Islâmico no Iraque e deu origem a ações de vingança de milícias xiitas contra tribos sunitas que acusavam de apoiar os jiadistas.