Islamitas dizem que 34 reféns morreram no ataque argelino aos raptores da al-Qaeda
Dezenas de reféns e captores morreram nas instalações de um campo de gás no centro-leste da Argélia bombardeado, esta quinta-feira, pelo exército argelino, refere a agência de notícias da Mauritânia, que cita um dos raptores.
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Segundo a agência de notícias ANI, 34 reféns e 14 islamitas morreram depois de o exército ter bombardeado o campo, tomado de assalto na quarta-feira por um grupo islamita, que fez dezenas de reféns, incluindo cidadãos ocidentais.
Helicópteros do exército argelino abriram fogo sobre as instalações, localizadas perto de In Amenas, a cerca de 1.300 quilómetros de Argel, referiu a mesma fonte, citada pela agência 'online' ANI, originária da Mauritânia, normalmente bem informada sobre as movimentações dos grupos islamitas armados.
A mesma fonte indicou que pelo menos dois reféns, de nacionalidade japonesa, ficaram feridos no ataque, sem precisar a gravidade dos ferimentos.
Vários trabalhadores do complexo, explorado pelos grupos britânico BP, norueguês Statoil e argelino Sonatrach, foram feitos reféns na quarta-feira por um grupo islamita armado, ligado à Al-Qaida do Magrebe Islâmico.