Israel acusa Hamas de "violação flagrante" do cessar-fogo e há mais 30 palestinianos mortos
O Governo israelita acusou, esta sexta-feira, o movimento palestiniano Hamas e os seus aliados de "violação flagrante" do cessar-fogo menos de quatro horas após a sua entrada em vigor na Faixa de Gaza, contabilizando-se mais de trinta palestinianos mortos.
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"Mais uma vez, as organizações terroristas de Gaza cometeram uma violação flagrante do cessar-fogo, no qual eles mesmos se engajaram junto do secretário de Estado norte-americano, John Kerry, e do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon", segundo um comunicado dos serviços do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu.
Não foram dados mais detalhes sobre a natureza das violações ao cessar-fogo, que entrou em vigor às 8 horas locais (6 em Portugal continental), e que deveria durar três dias, mas que já parecia ameaçado durante a manhã.
De acordo com informações de fontes médicas, já foram mortos pelo menos trinta palestinianos no sul da Faixa de Gaza durante este período do cessar-fogo pelo exército israelita, provocando ainda 150 feridos.
As hostilidades também foram retomadas no norte do enclave palestiniano, segundo jornalistas da AFP.
Segundo a agência EFE, três palestinianos foram mortos, segundo fontes médicas, na cidade de Gaza.
O acordo para uma trégua humanitária foi anunciado na noite de quinta-feira por Ban Ki-moon e John Kerry.