<p>Os principais líderes e organizações mundiais, como a NATO, condenaram hoje, segunda-feira, os dois atentados que causaram pelo menos 37 mortos no metro de Moscovo e expressaram a sua "solidariedade" com a Rússia na luta contra o terrorismo.</p>
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"O povo norte-americano está solidário com o povo russo para resistir ao extremismo violento e aos ataques terroristas desprezíveis que revelam desdém pela vida humana, e condenamos estes actos atrozes", reagiu o Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, em comunicado.
O líder norte-americano manifestou ainda "as mais profundas condolências" ao povo russo pelas "terríveis feridas e perdas de vidas humanas".
Os dois atentados suicidas no metro de Moscovo, que terão sido cometidos por mulheres, foram também condenados pelas principais organizações mundiais, como a Aliança Atlântica.
"Em nome da OTAN, condeno veementemente os ataques terroristas hoje ocorridos em Moscovo. Nada justifica tais ataques contra civis inocentes", afirmou o secretário-geral da organização, Anders Fogh Rasmussen.
As reacções de condenação e de solidariedade têm surgido igualmente das principais cidades europeias e dos respectivos líderes, nomeadamente de Bruxelas, Londres, Paris ou Berlim.
Um dos casos foi a chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Catherine Ashton, que "condenou o ataque em Moscovo" e "manifestou a solidariedade da UE para com as autoridades russas", afirmou um porta-voz da responsável.
O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, também expressou "a sua solidariedade com o Presidente russo Dmitri Medvedev, com o primeiro ministro Vladimir Putin e com as famílias" das vítimas.
"A UE está firmemente ao lado da Rússia no combate contra o terrorismo em todas as suas formas", acrescentou o antigo chefe de Governo português.
Também o Presidente francês, Nicolas Sarkozy, que está a realizar uma visita aos Estados Unidos, e a chanceler alemã, Angela Merkel, manifestaram a sua consternação.
"O Presidente da República condena com o maior vigor os dois odiosos atentados ocorridos esta manhã em Moscovo, que mataram dezenas de pessoas e feriram numerosas outras", informou a presidência francesa.
Angela Merkel soube com "consternação e horror das notícias dos dois atentados" e enviou um telegrama ao presidente russo, Dmitri Medvedev, com as suas condolências, declarou o seu porta-voz Christof Steegmans numa conferência de imprensa do governo.
Em Londres, o primeiro ministro britânico, Gordon Brown, afirmou, de acordo com um porta-voz, estar "chocado com as imagens divulgadas a partir de Moscovo e enviou uma mensagem de condolências ao Presidente Medvedev, sublinhando "que nada justifica tais actos".
Por seu lado, o presidente do Parlamento Europeu, Jerzy Buzek, condenou "totalmente" o duplo atentado, defendendo que o terrorismo "não tem justificação" e oferecendo o "total apoio" de Estrasburgo às autoridades russas.
O Governo espanhol, que assegura actualmente a presidência rotativa da UE, manifestou igualmente a "sua enérgica condenação" e transmitiu a "sua profunda solidariedade para com as famílias das vítimas, governo e o povo russo".