Pelo menos 92 pessoas morreram no sul do Iémen, em bombardeamentos da coligação liderada pela Arábia Saudita e confrontos entre apoiantes do presidente exilado e membros das milícias xiitas "huthis".
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Na segunda cidade do país, Áden, e na província adjacente de Lahj, 46 membros das milícias morreram em confrontos e em bombardeamentos aéreos consecutivos que se prolongaram pela madrugada e só terminaram às primeiras horas da manhã, segundo uma fonte militar citada pela agência France Presse.
Fontes hospitalares em Áden disseram, por seu turno, à agência francesa de notícias, que 46 combatentes dos grupos que apoiam o presidente Abed Rabbo Mansur Hadi foram mortos em confrontos em várias cidades do sul.
A coligação militar liderada pela Arábia Saudita, constituída por dez países árabes sunitas, lançou a 26 de março uma ofensiva aérea contra as milícias xiitas "huthis" do Iémen.
Os "huthis" tomaram a capital, Sanaa, em fevereiro e, em março, chegaram à cidade portuária de Áden, onde se tinha refugiado o presidente Hadi, atualmente exilado na Arábia Saudita.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), mais de mil pessoas foram mortas no Iémen desde o final de março.