A Organização Mundial de Saúde garantiu, esta sexta-feira, que o surto de ébola que afeta o Uganda é restrito à região oeste do país. Segundo o porta-voz da organização, até à data morreram 16 pessoas e há 50 presumíveis casos de contágio pela a doença.
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A Organização Mundial de Saúde (OMS) garantiu, esta sexta-feira, em Genebra, que o surto de ébola no Uganda é restrito à zona oeste do país. O porta-voz da OMS, Tarik Jaserevic, disse que a morte registada na capital do país, Kampala - que fica a cerca de 250 km de Kibele onde se regista o foco de ébola - , foi a de um doente que tinha estado na região oeste do Uganda, onde foi infetado.
Tarik Jaserevic afirmou que já morreram 16 pessoas com a doença e há 50 presumíveis casos de contágio. No entanto, o porta-voz da OMS assegurou que o pessoal médico, cerca de 12 pessoas, que tratou o doente infetado na capital já fez os exames médicos necessários para despistar a doença e que os resultados revelaram que não tinham ébola. Assim, a OMS conclui que o surto "está localizado na região ocidental" do Uganda.
Para além disto, atualmente só estão confirmados por testes de laboratório cinco casos de doentes infetados.
A ébola é uma febre hemorrágica que mata grande parte dos infetados porque atua com rapidez e é altamanente contagiosa. Este é o quarto surto de ébola no país em 12 anos sendo que o mais mortífero aconteceu em 2000 quando morreram 170 pessoas. Nos últimos anos a doença foi identificada no Sudão, Sudão do Sul, República do Congo e Gabão.