Um empregado de hotel estava no quarto de Dominique Strauss-Kahn quando entrou a mulher que acusou de violação o ex-director-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), noticiou o jornal francês "Le Figaro".
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Segundo fontes próximas da rede proprietária do Hotel Sofitel em Nova Iorque, onde alegadamente ocorreu a agressão, citadas pelo diário francês, o homem estava a levantar o pequeno-almoço de Strauss-Kahn quando a empregada entrou e perguntou se podia começar a limpar o quarto.
O homem terá indicado que tinha terminado o seu trabalho e que o quarto estava vazio.
Tendo por base as declarações do funcionário, a empregada não sabia que o político francês estava na casa de banho e pensou que estava sozinha no quarto, acrescenta o jornal.
Caso se confirmar este novo dado, o testemunho do funcionário sobre o estado do quarto e o depoimento da empregada serão fundamentais para a investigação, nomeadamente porque não havia nenhuma câmara de vigilância no corredor do quarto ocupado então pelo ex-director-geral do FMI.
Esta nova informação será ainda relevante para determinar a hora exacta da alegada agressão.
Strauss-Kahn foi acusado na madrugada de domingo de agressão sexual, tentativa de violação e sequestro.
O ex-ministro da Economia francês foi detido a bordo de um avião da Air France no aeroporto J.F.Kennedy em Nova Iorque.